REDAÇÃO FENAPAF

Há 4 temporadas atuando pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, o ex-zagueiro Corinthiano Betão revelou nesta segunda-feira em entrevista à Rádio Bandeirantes situações inusitadas de seu dia a dia na capital ucraniana.

Betão disse que além da estrutura do clube ser muito antiga, segundo ele dos tempos da segunda guerra mundial, os ucranianos não conhecem absolutamente nada do Brasil.

"Vou falar a verdade: está muito atrás do que é Brasil. Eles não entendem quase nada de fisioterapia. Não sei como é no Shakthar, mas no Dínamo tem uns aparelhos parece que são da época da 2ª Guerra Mundial", comparou o zagueiro.

Completamente fora da realidade sócio-econômica mundial, que aponta o Brasil como a sexta maior economia do mundo, os ucranianos pouco conhecem de nosso país.

"Eles acham que a gente vive tudo no meio do mato, que aqui a gente usa cipó. Quando fala em Copa de 2014, eles têm até medo. Acho que eles nem vão para o Brasil", acredita.

Apesar do ostracismo em que vive seu clube, Betão garante que a Eurocopa deste ano em nada tem a ver com a estrutura de sua equipe. "Nisso eles são bons. A estrutura para a Euro será melhor do que uma Copa", garantiu.

SOBRE A UCRÂNIA
Após um período de independência (1917-1921) sem seguida à Revolução Russa, a Ucrânia tornou-se em 1922 uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. A capital, Kiev, é uma das maiores e mais antigas cidades da Europa, fundada no século V.

O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente, em 1954, com a transferência da Crimeia.

A Ucrânia ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991, tornando-se um Estado soberano.