
Um sucesso. Assim pode ser definida a campanha comandada pela Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), com o apoio do seu Clube de Capitães, contra as mudanças na Lei Pelé, que regula os vínculos entre jogadores e clubes. Cerca de 90% dos atletas que entraram em campo na primeira rodada das séries A e B do Campeonato Brasileiro, no último fim de semana, protestaram com uma faixa em um dos braços contra dois projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional: a Lei Geral do Futebol, na Câmara Federal, e a Lei Geral do Desporto, no Senado.
Entre as mudanças propostas e que podem alterar a Lei Pelé estão o parcelamento das férias em dois períodos, o descanso semanal remunerado, que poderá dividido em duas etapas de 12 horas, a indenização face o rompimento de contrato sem justa causa, passando o jogador a ter direito a apenas 10% de seu salário previsto até o fim do vínculo – hoje, o trabalhador tem direito a 100% -, mudança na estrutura do Direito de Arena e transformar o contrato de celetista para prestador de serviços.